terça-feira, 27 de setembro de 2011

O que significa evangelizar?

Pv.24.11.: “Livra os que estão destinados à morte e salva os que são levados para a matança, se os puderes retirar.”
Evangelizae é Proclamar a Boa Nova da ressurreição de Cristo
Para os cristãos, proclamar a Boa Nova da ressurreição de Cristo significa ser testemunha de uma transformação que ocorre dentro NÓS; pela ressurreição de Cristo já se iniciou a nossa própria ressurreição. Jesus ao assumir o lugar mais baixo para que, desse modo, ninguém pudesse estar abaixo dele  devolveu valor e dignidade a cada pessoa. Mais do que isso, Jesus esteve conosco na morte para que nós possamos estar perto dele na sua comunhão com o Pai.  
Evangelizar não significa, portanto, somente falar de Jesus a alguém, mas, a um nível muito mais profundo, fazer com que essa pessoa perceba o valor que tem para Deus. Evangelizar é comunicar estas palavras de Deus “És precioso aos meus olhos, eu te estimo e te amo” (Isaías 43,4). Deus não hesitou em dar-nos tudo, para que nunca nos esqueçamos do nosso valor.
A evangelização surge como a conseqüência direta da nossa ligação com Cristo. “Vós revestiste-vos de Cristo” (Gálatas 3,27). A evangelização apela a que comecemos por nós próprios, é com a nossa vida que damos testemunho da realidade da ressurreição. É pela nossa certeza, pela nossa alegria em saber que somos amados por toda a eternidade, que Cristo se torna acreditável aos olhos daqueles que não o conhecem.
As palavras também são necessárias. Falar de um amor íntimo requer muita sensibilidade e, por vezes, é difícil encontrar as palavras corretas, especialmente em situações em que a fé é fortemente posta em questão. Jesus tinha consciência disso e disse aos seus discípulos: “Quando vos levarem (…) às autoridades, não vos preocupeis com o que haveis de dizer, pois o Espírito Santo vos ensinará, no momento próprio, o que deveis dizer” (Lucas 12,11-12). Porque Cristo se revestiu da nossa humanidade e nós nos revestimos de Cristo, nunca deveríamos ter medo de não saber como falar. Pois o Seu Espírito nos direciona.
Sabemos que só há um meio para a salvação – Jesus Cristo. E somente nós, os cristãos, temos este pleno conhecimento. Como poderíamos então deixar de falar de Cristo? Chegamos à conclusão que o ato de não evangelizar é um ato de profundo egoísmo. Sendo, assim, um pecado. Devemos evangelizar porque amamos o nosso próximo e não queremos vê-lo perdido eternamente. Paulo, dominado por este amor, estava disposto a sacrificar a própria vida na pregação do evangelho (At 20:19-24)
 Além de um ato de amor evangelizar é também um ato de obediência, pois evangelizar é  um mandamento que o Senhor nos deu (Mt 28.19, 20; Mc 16.15-18)
O Senhor nos ordenou pregar o Evangelho, pois Ele quer que a sua mensagem atinja a toda a criatura (Mc 16.15), a todas as nações (Mt 28.19), a todo o mundo (Mc 16.15), Evangelizar é uma obrigação de todo salvo “... me é imposta esta obrigação; e ai de mim, se não anunciar o Evangelho” (1 Co 9.16). Esse texto não significa que o crente deva pregar a palavra, constrangido ou forçado; e sim que, por se tratar de uma testemunha do Senhor Jesus (At1.8), foi convidado para testificar da sua salvação (At26.22).                                                                                                                       
Evangelizar é um privilégio de cada salvo (Mt 10.32) Um dos maiores privilégios do crente é poder cooperar com Deus (Mc 16.20)  ganhando almas para o seu Reino. Fomos escolhidos por Deus para este trabalho (Jo 15.19).                                  
Evangelizar é uma responsabilidade de cada crente (1 Tm 2.4) Se “... tu não falares, para desviar o ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu o demandarei da tua mão” (Ez33.8).                                                                                        
Evangeliza é uma prova de que temos a natureza de Deus. O crente é descrito na Bíblia como tendo a natureza divina (1 Pe 1.4), ou seja, “... o mesmo sentimento que houve também em Cristo” (Fp 2.5), a mente de Cristo (2Co 2.16), a vida de Cristo (Cl 3.3). E qual é a natureza divina? É certamente o amor  (1Jo 4.8), o amor pelas almas (Jo 4.34; 10.15,16).   
Realmente, o que o Senhor fez na nossa vida é motivo de muita gratidão. Quando lembramos da nossa situação pecaminosa, sem Deus, sem paz, dominados pelo pecado, e do fim triste que nos estava reservado na eternidade, isto é razão demasiada para empregarmos todos os nossos esforços, a fim de levarmos outras pessoas a Jesus.Portanto, evangelizar é um ato de obediência e amor a Deus e a sua Palavra. Esta verdade deve se tornar viva e eficaz na vida diária de todos aqueles que confessam a Cristo como Senhor e Salvador.
João 9:4-5: “Importa que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; vem à noite, quando ninguém pode trabalhar”. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Evangelizar - O Amor de Deus em nosso coração



(Lc 10:25-37)
Nos cristão sermos chamados por Deus para sermos testemunhas  do seu amor para com as almas perdidas.Jesus nos ensinou que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e devemos amar ao próximo como a nos mesmos(Lc 10:27) porem amar ao próximo não é amar somente aos que estão próximo de nós. Amar ao próximo é amar aquele que, à semelhança do homem, caído a beira do caminho, precisa da nossa atenção, do nosso cuidado, do nosso interesse sincero. Na parábola do Bom Samaritano, vemos que ele não apenas amou interiormente, mas fez tudo o que estava ao seu alcance  em favor do homem assaltado , espancado e deixado semimorto na estrada.
O amor pelas almas não significa apenas da esmolas, atender aos pobres e famintos, vai muito além é preciso ultrapassar a barreira do amor filos e do amor erus e entrarmos na pratica do amor AGAPE que é o verdadeiro amor de Deus derramado em nosso coração.
O amor é o cumprimento da lei (v.25-28).
  Quem ama não viola os mandamentos contra Deus e o próximo. O primeiro mandamento diz: “amai o Senhor teu Deus... e ao próximo como a ti mesmo” (v.27) todas as vezes que negamos amor estamos violando este mandamento.
  Quem ama não faz acepção de pessoas. Quem ama não vê o pecado, o mau cheiro, a feiúra, pois o amor encobre tudo isto. O amor supera as diferenças.

O amor se manifesta concretamente (Tg 2.14).
Deus não deseja apenas declarações de amor através de orações, músicas, poesias e belos escritos, Ele quer ver também manifestações concretas que envolvem:
Identificação - “passou perto” - (v.33) – A indiferença nos faz ficar longe. Não nos  aproximarmos das pessoas necessitadas. Fugir dos conflitados. Cada dia mais desejamos afastar-nos das pessoas complicadas e com problemas. Poucos querem se envolver.
Compaixão (v.33) – O egoísmo é uma das principais causas da falta de compaixão. (I Jo 3.17-18; Sl 41.1-3).
Ação (v.34) – Muita gente se compadece e sofre com os desafortunados, mas não faz nada de prático. Sentir não é tudo, o sentimento tem que vir acompanhado da ação.
Renúncia ao conforto pessoal - “o seu animal” - (v.34 b) – Algumas vezes, demonstrar amor significa abrir mão de seu conforto, de sua comodidade. O amor pelas almas faz o crente esquecer o conforto, e sair pelas ruas, praças, escolas, hospitais, delegacias e por outros lugares em busca de um perdido, sem Deus, sem paz, sem salvação
A ajuda deve ser substancial (hospedaria) – O samaritano não deu apenas um pão, mas se envolveu com aquele homem, providenciou um lugar e oportunidade para livrá-lo de uma vez por todas daquela situação.
Investimento (v.34) – Não é preciso muito, apenas um pouco de boa vontade e investimento de cada um em evangelizar em todo lugar que esta ao seu alcance, orando pelas pessoas, falando  do amor de Deus por suas vidas, tendo paciência com elas

3 – Obstáculos para manifestação deste amor
Ser importante (v.31, 32) – O sacerdote e o levita eram homens respeitados, tinham coisas mais importantes a fazer para ajudar um mísero na rua.
Unilateralismo religioso: O sacerdote e o levita só estavam preocupados com o culto e restringiam sua relação com Deus ao serviço do templo.
Perspectiva errada (v.29) – Quem é meu próximo? Todo aquele que assim como eu é a imagem e semelhança de Deus
Visão anti-séptica (v.31-33) – Excesso de visão do perigo nos afasta dos caídos e necessitados - O sacerdote e o levita passaram de longe, já o samaritano passou perto e viu.

Conclusão:
Jesus nos faz esta pergunta do verso 36: Qual a sua resposta? Se for a mesma do intérprete da lei, ou seja: aquele que usou de misericórdia, então ouça também a voz de Jesus dizendo a você: “Vai e procede de igual modo”.
Jesus lhe deu uma missão ( missão vem de uma palavra latina que significa enviar)
“...Assim como o Pai me enviou eu também os envio.” (Jo. 20:21)
Cada cristão é enviado ao mundo para cumprir a missão de evangelizar, ou seja, levar as boas novas, fazer discípulos ((MC 13:10) (Lc 24:47-48)( Mt 28:19-20). Os crentes devem anunciar o convite de Deus aos pecadores para que entrem na vida, voltando-se para Cristo por meio do arrependimento e da fé(Mt 22:1-10) ( At 17:30).
Confiando no mandamento de Deus de amar ao próximo, os cristãos devem responder com generosidade e compaixão a todas as formas de necessidade humana, Jesus curou doente, alimentou faminto, ensinou a ignorantes e os que são novas criaturas em Cristo devem por em pratica a mesma compaixão. Ao agirem assim darão credibilidade ao evangelho que pregam, pois falam a respeito de um Salvador  cujo amor transforma  pecadores em pessoas que amam a Deus e ao próximo.
Todo os crentes  estão autorizados e nomeados para nobre tarefa de:
Pregar ( Mc 16:15
Pescar (Mt 4:19)
Procurar os perdidos (Lc 15
Livrar da morte (PV. 24:11)
Cuidar das almas ( Sl 142:4)
E em suma isso é evangelizar. 

O Discípulo e o fruto do Espírito



A nossa vida deve ser uma imitação da vida de Jesus Cristo, de agora em diante, viveremos como ele viveu. Essa é vontade de Deus para cada um de nós. (Ef 4:13)
A função do espírito santo é glorificar ao Senhor Jesus Cristo. Tudo que o Espírito faz desde a sua atuação para a conversão do pecador (Jo16: 8-11 – 1Co 12:3) ate a capacitação para viver a vida cristã (Rm 8:11-16) tem a finalidade de glorificar o nome do Senhor Jesus.
Quando permitimos que o E. S. controle nossas vidas  ele produzirá em nos  as mesmas qualidades encontradas na vida do Senhor Jesus, ele o glorificará  ao apresentar  o seu caráter ao mundo através de nós é isso o chamado fruto dos Espírito.
O fruto do E. S. é a evidencia da presença e plenitude do E.S. na vida do crente. È o resultado da união vital do crente com cristo (Jo 15: 1 -16) . O espírito procura produzir o fruto, reproduzindo cristo no crente (Gl 4:19 / Cl 1:27 / Rm8:29)
Encher-se do espírito e uma ação continua e crescente para alcançar a plenitude do Espírito e produzir os frutos, no Espírito há edificação, santificação e glorificação a Deus
O fruto do Espírito não pode ser confundido com o dom do Espírito ( que é a concessão  do Espírito) e com os dons do Espírito( que são capacitações especiais que o espírito confere aos crentes para a realização de ministérios específicos na igreja e no serviço cristão).
Precisamos andar no espírito para não sermos vencidos pela carne (Gl 5:16)
O crente carnal são criancinhas em cristo, salvos pela graça, mas que não buscaram ou que recusaram ser transformado e não podem ainda suportar alimentos sólidos (1Co3: 1-3), andam segundo a carne e não podem agradar a Deus(Rm 8:8 )não tem amor a palavra de Deus(Jo 14:23), não tem vida de oração(1Ts 5:17), não testemunham habitualmente de Cristo(1 Ts 5:17), não pensam nas coisas nas coisas que são de cima e sim nas coisas da terra(Cl 3:2), não morreram para o pecado(Rm6:6 / Cl 3:3)  e não negaram a si mesmo, e nem tomaram a sua cruz para seguir a cristo(Lc 9:23), deixam-se atrair pelo mundo (Jo 2:15 / Tg 4:4 )e não tem alegria na salvação(Sl 51:12)
Os crentes que percorrem o caminho da santificação em direção a plenitude do Espírito, consagrando totalmente as suas vidas a Deus, andarão no Espírito e produzirão os frutos do Espírito.
O Fruto apresenta-se através de nove aspectos  ou virtudes presentes na pessoa do nosso  senhor  e salvador Jesus Cristo, que o Espírito Santo procura produzir na vida do crente(Gl 5:22-23 / 1Co 13:1-7).
Amor ( Agape) Ex. em  Jesus Mc 10:21 / Jo 11: 33-36 / Lc 23:34
Este é o amor de Deus, na sua forma mais elevada e bela, o amor que levou a dar ao mundo o seu filho, Jesus Cristo e este a se entregar, para a salvação do homem pecador (Jo 3:16 /Ef 5: 1-2 / 1Jo 4:11).
O amor é a base de todo relacionamento perfeito no céu e na terra (1Jo4:7-12)
Alegria  Ex. em Jesus Jo 15:11
É o profundo  regozijo do coração, o verdadeiro gosto de viver, a santificação no Senhor independente das circunstancias. O crente pode ter momentos de tristeza, mas pela manha vem o cântico de jubilo (Sl30:5). Mesmo durante as mais duras provações o crente pode experimentar alegria (Rm 12;12)
Paz ex. em Jesus Jo 14:27 – 16:3
Atitude de serenidade, calma e força , tranqüilidade e quietude de espírito mesmo nas adversidades e nas tribulações. Ela deriva da nossa perfeita confiança em Deus. O crente pode perder a paz  temporariamente, mas ela é logo renovada pelo Espírito  santo mediante a confissão do pecado, através da oração e pela leitura da palavra de Deus
Longaminidade  ex. em Jesus Mt 15:15-20  Lc 9:51-55
Qualidade que faz o homem ser paciente ate nas provações (Rm 12:12). É a auto restrição que não responde ou revida apressadamente a um mal feito, significa paciência com as pessoas , suas fraquezas, falhas, ignorância  , demoras e pecados
Benignidade  ex. em Jesus Lc 7: 36-50
Amabilidade, doçura, compaixão e misericórdia (ef 4:32)
Bondade  ex. em Jesus At 10:38
Generosidade em ação p ara com as outras pessoas
Fidelidade  ex. em Jesus  fiel a palavra do pai (Mt 26:52-54) fiel ao obra do pai (Jô 9:4) fiel a vontade do pai(lc 22:42)
Confiabilidade total, lealdade absoluta, é a qualidade que torna a pessoa digna de confiança.
Mansidão   ex. em Jesus Mt 11:28-29  – 21:5
É o caráter em que a força e a brandura estão juntas. Significa que a humildade, suavidade e gentileza estão presentes. Ser manso não é ser frouxo é ter a sua força sob domínio.
Domínio próprio   ex. em Jesus  Lc 23:6-11 / Mt 26:63-68
Expressa autocontrole, autodisciplina, temperança e moderação. Descreve força interior pela qual o crente se controla. Toda a nossa personalidade, mente, emoções e vontade devem ficar sob o domínio de Cristo(Fl 4:5 / Tt2:6), nosso corpo, nosso apetite, impulsos, desejos e instintos devem ser governados por Deus, se quisermos viver uma vida santa.

Meditem em

Mt 5; 1-16 – jo15:1-11  - At 4:1-13 – Rm 6:1-13  - Rm 8: 1-17  - 1co 13: 1-13  -  Ef 5:1-21